terça-feira, 1 de setembro de 2009

Soneto Do Cavaleiro

Os velhos joelhos tocam o chão.
Não dão mais forças para lutar
Fazem da espada herdada
Um peso para o velho ancião.

O brandir dos metais
Dá ínicio ao combate já marcado
A verdade da derrota premeditada
Faz um lado alienado.

As lágrimas que correm peito
Minhas mãos, rosto e espírito
Encontram no orgulho seu leito.

Talvez eu soubesse
Apesar de tudo predito
Que eu lutei em vão.

Um comentário:

Carol Matos disse...

Nenhuma luta é vã... a gente sempre leva alguma coisa poetinha...

Beijo!