Se fossem letras o amor,
O nosso seria o éle.
Mas sendo o que for,
Desejo seus beijos, sua pele.
Se de cordas fosse a paixão,
Seriam infinitas a do violino.
E conhecendo o meu coração,
Vou tentar até mais infinito.
Nas partituras da Lua afora,
Tenho cheio o sorriso minguante,
Do meu choro e soluço crescente.
Já compus a canção do agora.
Como um velho folião brincante,
Dormindo na rua indigente.
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