terça-feira, 5 de agosto de 2008

Mudas

Deveras cair nas luzes
Luzes da cidade onde me espelho
Estilhaços de realidade
Na foma chapada de minha mente

Noites escuras azuladas
Enevoadas de modo irlandês
Metades de mim ao chão
Incoerência na noite pagã

Vontades que são negadas
Atos contrariados próprios
Merdas ao vento sem volta

Réu de culpa irreparável
Fim de pior motivo óbvio
Já deu! Chega de não afirmativos.

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