quarta-feira, 25 de junho de 2008

Toda A Vida

Aconteceu aos vinte e poucos anos
Quando foi entregar uma carta em sua casa.

Nasce um amor que nunca se apagou
Fez juras secretas, viveu a seu favor.

Pegava fogo à cada carta que mandava
E não sabia o que lhe esperava.

Ela também jurou amor à ele
Planejou fugir, se casar com beijo.

Ela desistiu
Ele não reagiu
"Pobre Homem!"

Ele não desisitiu
Ele vai perseguir
Sua Deusa Coroada.

Ele vai ter outras vidas
Mas não vai lhe apagar
Vai até subir na vida
Para enfim te conquistar.

Mais de meio século depois
Começa um amor de quase avôs.

Ela se torna viúva, ele ainda solteiro
Vai lhe consolar, reiterar seu amor.

Ela não queria o pobre homem
Mas ele não tão pobre, ainda nobre.

Após dois anos resgatou seu amor
Através de cartas que apagavam a dor.

Ela a beijou
Ele a pegou
Entre seus braços.

Ele conseguiu
Ela até sorriu
Na noite de amor.

Eles não tem mais muito tempo
Para chegar a ter outras vidas
É um com o outro e vice versa
Em linha reta, reta, reta.

3 comentários:

Carol Matos disse...

Meio "Amor em tempos de cólera" né?
Lindo! Será que ainda existem amores assim? As vezes gosto de pensar que sim... Descobri teu blog agora, tenho gostado bem bastante dos teus textos...

=*

L.Moraes disse...

Mas é realmente isto.
É uma canção feita em homenagem a melhor história de amor já escrita.

Carol Matos disse...

Gostei da forma como contas do teu jeito... sem virar uma paródia cafona...

"Após dois anos resgatou seu amor
Através de cartas que apagavam a dor.

Ela a beijou
Ele a pegou
Entre seus braços.

Ele conseguiu
Ela até sorriu
[e mais todo o resto]"

=~]

É realmente a melhor história de amor...