quarta-feira, 23 de abril de 2008

Amanda

Amanhã vou cantar à saudade.
Àquela toda liberdade para chorar por amor.
A quem partir o tempo é fiel e solidário,
A quem fica é o engenheiro do seu calvário.
Doce menina manda, de soslaio me tocastes,
Frontalmente me embestei, ensimesmado com você.

Hei de ter saudade,
Nova companheira que não me deixa te esqueçer.
Hei de ter vontade de te fazer eterna
Ver todo amor crescer.

Todo dia me apaixono.
Toda manhã nasce sem amor,
Ao te ver sinto todo este furor
Que só anda ao seu lado.
Toda tarde se torna mais simples,
Mais completa do que se faz necessária.
A saudade me ronda, me faz mal.
Nem sumistes e temo te ver menos.

Pura manda no andar.
Nem sabe o que é,
Humilde que só ela.
Procura coisas que já tem,
É humilde que só ela.
Procura paixões quando já tem uma.

Ela procura amor,
Todos correm a seu socorro.
Mas mal ela sabe que há quem a ame.
Ela nunca há de saber,
Pois coragem e amor não são alma gêmeas neste caso.
Eles procuram amores para ela,
Mas ninguém vê.
Que ela é o amor da vida dele.

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