segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Então...

Tem conversas que são estranhamente incompreendíveis por mais que ambos estejam falando a mesma coisa e ainda concordando!

Foi assim que me senti este final de semana. Ao ser jogado contra a parede, quase que literalmente, e interrogado sobre minhas pretensões e sentimentos quanto a minha companheira. Decidi então pular aquele pequena - antes fosse pequena - barreira do medo que circula os sentimentos. O medo neste caso é devido ao simples fato de você está se abrindo e abrindo seu peito, algo muito frágil e que facilmente pode ser destruído. Mas fechei os olhos e decidi dizer.

Então...

Não. Não começamos um relacionamento após as revelações, pois devido a certa quantidade etílica no sangue de minha respectiva, ela não se recordava da conversa meia hora depois e continuava a dizer que não sabia o que eu queria. E tudo que eu na verdade esperava era saber o que ela sentia, mas ela jurava de pés juntos que já tinha dito e é claro que o cheiro de álcool botava esta teoria abaixo. 

Comecei a dar-me por insatisfeito, pois intimista como sou nesta horas, já tinha dito o que sentia e começava a fase dos pensamentos idiotas. "Eu sabia que ela tinha feito tudo isso somente para eu abrir meu coração para depois ela pisar sobre meus nobres sentimentos." E brigávamos, em termos, sobre os nosso sentimentos, estes que eram recíprocos.

Então...

Quase que com certeza absoluta esta conversa só acabou, não devido ao entendimento de ambas as partes e sim, devendo graças ao efeito do álcool ter passado consideravelmente para que assim ela entendesse que eu gostava muito dela e estava disposto a ter um relacionamento.

E assim começam relacionamentos, da completa falta de senso e excessos, para uma felicidade instantânea, destas que esperam que se transformem em duradouras.

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