segunda-feira, 7 de julho de 2008

Beija-me

Tem certos atos que marcam mais do qualquer outro. E há atos que são impossíves de mentir na sua realização. E existe um ato que consegue englobar tudo isto que acabo de dizer. O beijo.

O beijo é união de lábios, entrega de um sentimento, provedor de prazer, começo de um tudo mais. Com o beijo um salvador foi traído, com um beijos casais começaram e outros terminaram. Com beijos pessoas nasceram. Com beijos somos recebidos e nos despedimos.

Conseguimos mentir em um aperto de mão, em um abraço, mas a dificuldade de mentir ao beijar torna quase impossível isto acontecer, os beijos carregam uma carga emocional muito grande, tem um contato muito pessoal para que se possa mentir na sua execução. Há casos logicamente, mas não é algo fácil.

O grande problema - ou lado bom - do beijo é que ele marca você à ferro quente. A última pessoa que você se relaciona deixa em você a marca de seu beijo, faz com que você se acostume àqueles lábios e ache os outros beijos ruins ou não satisfatórios. E o grande quiprocó disto tudo é que enquanto você não apagar da sua memória tais beijos, todos os outros serão estranhos até que finalmente venha um novo e de supetão venha cobrir a marca deixado pelo antigo beijo.

Quantas noites não são sonhadas sobre aquele beijos que tanto lhe agradou e não existem mais. Claro que se não existe mais era para ser isso, mas que ele era bom e que faz falta faz. São fatores que construíram seu atual ser.

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