terça-feira, 6 de maio de 2008

À Minha Lucinha Proença

Te amo agora.
Quero e vou amar-te para sempre.
Te amo e te desejo no despetar do profundo sono.
Com o rosto inchado e os olhos ainda apertados.
Te desejo e te amo através das olheiras das noites mal dormidas.

Te quero em sonho, em vida.
Pois você ja vive em minha mente.
Te amo na alvorada, no entardecer e madrugada.
Te amo na intimidade do cheiro de sexo.
Sem abuso e nojo, sem falsa plenitude
Te amo antes, durante e depois.

Te amo no teu choro de raiva, no teu ciúme doentio.
Te amo pois eu sabia que eras assim.
Sabia onde estava indo, sabia onde ia ficar para sempre.
Sabia que aqui onde jogara minha âncora
Iria ela demorar para penetrar tamanho solo instável, com águas turbulentas
Mas aqui eu quis jogar minha âncora.
Aqui eu sabia que seria feliz.

Te amo na angústia.
Te amo para viver e te ver feliz.
Te amo mesmo estando longe.
Te amo e espero o teu melhor
Mesmo que longe de meus dedos e corpo.

Nas manhãs de chuva
Nas tardes de calor
Nos dias em que acordas com cheiro de noite
Em que fedes a tabaco, exalas álcool
Em que maquiagem é so um borrão
Te amo intensamente nestes dias.
São nestes dias que sei que você é real.
Nestes quando tocar teu corpo suado
Sei que não há de haver nada igual.

Nunca pensei em rir deste mesmo riso
Nem por ora sonhei em te dizer olá
Agora choro prantos de alegria
Prantos de saudades que não chegaram
Choro o sonho de ter minha amada ao meu lado
Choro pois não sei se consigo carregar tal fardo.

Sinto teu sorriso
Quando percebo teu cheiro
E toco teu olhar
Sei que está, provo teus passos
Neste lugar onde fica o coração
Só bate um sentimento
Eternos laços de paixão

Quando brigamos é quando mais te amo
Pois é o momento onde percebo que posso te perder.
Que posso desvirar amor e ser só pranto.

Um comentário:

Pedro Lago disse...

Lucinha foi minha madrinha. Belo poema.
abs
Pedro Lago