Da tristeza um bom samba de amor.
Do grande vácuo,
O movimento sinfônico do silêncio.
A folha virgem,
Branca, alva e muda.
A caneta canalha,
Marca, fura e arranha.
Jaz a tela branca,
A cada golpe roxo do vermelho.
Com os beijos suavemente amarelos,
Jaz a tela branca preta de luto.
E na caixa de ressonância torácica,
O poeta molda o coração com argila.
2 comentários:
Meu amigo, é por isso que eu lhe admiro. A elegância dos escolásticos com a simplicidade dos modernistas.
Continue.
se a caneta é canalha, então o lápis é gente boa?
brincadeira. gostei.
Postar um comentário