Quando as águas já cobrem os pés,
A roupa ensopada já causa calafrios,
O cais que me parece seguro não deveria ser,
O porto não é seguro para mim, mas a insônia é maior.
O barco segue cego rumo à terra,
Invadindo terrenos irregulares,
Que engolem minha calma,
E fazem os animais despertarem em meu peito.
Olhos abertos em escuridão total,
Em contornos desejados,
Em devaneios neuróticos.
Não sei se é de todo mal,
Ter desejos filtrados,
Por sentimento impróprios.
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