quarta-feira, 14 de abril de 2010

Encaro

Sabe aquela dor? A do amor.
Aquela que vicía? A de tatuagem.

Esta que me toma, que consome.
Como poderei amar com tanta dor que não me chega?

Como amar sem a dor de tentar?
O martírio antes do beijo sufocado?

Sufocado pela razão,
Anseia o momento: a paixão.

Já não quero ir,
Vou viver com recalque sem fingir.

Senão for hoje ou amanhã,
Mas os dedos vão perder vergonha,

Encarar o amor até o fim do pudor.
Ter a dor com a certeza do amor.

E só pra mim:
Je vais vous essayez

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