Nadar sobre a Lua do lago.
Pisar nas estrelas no chão da velha casa.
Tudo parecia correto nas curvas sintuosas e chão irregular da vida.
Ele viveu, vive e continuará nesta tendência.
Lembra da sacada grande? Aquela onde todos sorriam e cantavam?
Não, mas bem que eu gostaria. Assombrações de uma vida postúma sempre tocam meus sonhos de plenitude.
Não medo das assombrações em si, mas sim do que elas lembraram. E da correnteza que parece tentar me arrastar para um lugar que já fui e não quero mais voltar. Sabe? Daqules ambientes onde você já esteve, conheçe tudo muito bem, contudo não pretende voltar.
Correnteza por mais forte que seja, peito de remador e braço de nadador me trarão de volta à margem segura, do píer sem luxo, sem beleza exuberante. Apenas firme como rocha, sem fissuras irreparáveis.
Rachaduras, marcas, prefiro ver como lapidação de um novo eu, até a beleza de uma pedra rara, cuidadosamente trabalhada pelo ourives do nosso destino, que somos nós mesmo.
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