terça-feira, 23 de junho de 2009

20 Jun. 1951

Lembro das viagens com amigos. Das noites de risadas. Nos balneários de minha infância e juventude. Da falta de problema, da vida sem rancor. Das besteiras e fidelidade. Aos amigos que já se foram e aos grandes que me restam. Cigarros e bebidas, comidinhas com amor donde na verdade era mais que sabor.

Este poema foi feito há anos, não lembro-me muito porque o decidi escrever, mas quando jovem sempre gostei de escrever, pensei sempre em levar isto como lavoro, porém nunca achei que conseguiria. Na ditos anos de juventude, digo 'dito', porque sempre me sentirei jovem, enfim, eu adoro estar com amigos e sempre gostei de escrever para homenagear tais momentos. Este pequeno poema foi feito para uma destas pequenas viagens, achei-o por dentre papéis envelhecidos dentro de velhas caixas de sapato, do tempo em que ainda os usava.

No reflexo bandeirante da luz,
Risadas no quintal ofuscam atenção.

Os vultor reais de tantos amigos,
Na casa de tantas memórias e saudades.

No rio terreno de apenas som,
Junto a ceia dos verdadeiros.

Entre os estalos dos bambus,
Nos ecos "espassados" nos corredores,
As retas da mansão colorida.

Diários de Fernando Campos Diniz

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