domingo, 3 de maio de 2009

Di'Lua

Quando estamos procurando, em busca, atrás de um novo amor, temos a grande prepotência de achar que nós vamos escolher este alguém, o que na verdade, você, humanamente errado, não pode escolher ninguém, é o amor que vai lhe escolher. Você apenas busca, vai atrás das opções, pode ficar frente a frente da "escolhida", mas no fim é ela que vai dar a última palavra e lhe escolher ou não. Assim como do exposto acontece inversamente proporcional a mesma situação, de alguém achar que está lhe escolhendo e você no derradeiro suspiro do próximo, não se demonstra recíproco.

Os anos passam, as pessoas passam, os dias se trocam na valsa estrelar do todo dia. Não sabe-se ao certo porque as pernas balançam. Tudo longe. Aqui, felicidade. Lá, as velhas pernas balançadas, que só são ativadas no mais breve ou tardio olhar. 

Os dias frios ou as noites de calor?, são estes os momentos pelos qual até hoje a dúvida original se apóia para sobreviver sobre meus ombros, já cansados de errar. A vida perfeita, a esposa dos sonhos, o vislumbrado sonho de uma vida linda como um porta retratos ainda na loja, com fotos de famílias perfeitamente desconhecidas, seriam assim meus dias frios?. Pernas bambas, olhos com amontoados de lágrimas, coração pulando, seria possível viver tão intensamente em noites de calor?

Desta vez, graças a divina providência, eu sinto-me feliz em não possuir o dom da escolha, pois entre noites de calor e dias frios, acabaria eu, mais por medo e indecisão, morrer nas tardes de mormaço.

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