quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Poeta Poetinha

"O poeta é mentiroso. Mente até o que sente". De fato, em alguns momentos, textos e palavras isto é uma grande verdade. O poeta em certos devaneios disserta sobre sentimentos do coletivo, do coração popular, das dores que todos nós choramos e ainda hão de ser choradas.

Mas o poeta também chora as dores que ele chorou, que ainda vai chorar, pois este, sabe dos amores. Lembro-me que li am algum lugar, que os excessos de minha precoce vida não me permite lembrar, que os poetas são perigosos, são os últimos pretendentes que os pais querem para suas filhas. São inteligentes, sabem falar, conquistam a tudo e a todos, não possuem dinheiro e são de vários amores. São perigosos.

Os poetas são vivazes, sofrem demais, amam demais. São sim de vários amores, mas não por cafajestice ou falta de caráter. São assim pois amam em demasia, precisam de amores, no plural mesmo, para sua inspiração. A musa que deita seu véu da criatividade sobres eles nunca é uma só, é preciso de várias. Sobre mentir tenho de discordar, apenas falam de sentimentos que talvez ainda não tenham passado por seu coração, mas ainda vão passar.

Poetas com vários pseudônimos, não são mentirosos ou loucos, são poetas visionários, com uma explosão de sentimentos em seu peito. Necessidade de expandir cada ponto e vírgula que ali habita. Entretanto, o sentimento pode ser confuso, mas tudo o que sente é real, e quando este mata seus outros, é porque suas idéias estão cada vez mais concisas e estas divergências não mais tendem a existir.

Nenhum comentário: