terça-feira, 25 de janeiro de 2011

(A) Tormenta

Já fazem 6 dias desde a última vez que sofri por você, e agora de repente nesta tarde quente, eu sinto aquela velha e familiar pontada no peito e na parte frontal do crânio, não dói, mas fica longe de ser imperceptível, tira minha atenção do que fazia, e decido escrever-te mais uma vez, agora não por grito de liberdade, mas por necessitar botar pra fora toda essa agonia que mais uma vez me assola, sinto-me sozinho, como o palhaço que chora atrás da lona, por nunca conseguir ter a felicidade de verdade como os que sorriem para ele, mas no final das contas você também nunca receberá estas palavras, desta vez guardarei elas no vento, logo abaixo do esquecimento, junto com as palavras não ditas, as atitudes prometidas e nunca cumpridas, e caso um dia nós nos reencontrarmos, torcerei pelo furação de novos e familiares ventos.

2 comentários:

Natália Menezes disse...

Você anda um tanto inspirado, não? :)

Eutímicas ás Avessas disse...

Hoje eu chorei por não estares mais aqui e agradeci por estares longe. Te quero de volta e rezo para que não chegues. Te amo e nos odeio por isso. Rídiculo pedir para que tu fiques se tu já moras aqui. Não quero te ver nunca mais. Preciso te ter sempre, encostado no meu peito. Peço que permaneças onde estás e corra para mim. Vá embora dos meus pensamentos e volte em presença para ficar. Rápido, por favor, antes quê. Antes quê.