terça-feira, 1 de junho de 2010

A vida, o fim, o começo, a morte.

Não compreendo porque sempre o mesmo rebuliço sobre o fim. A morte faz parte da vida. Não é, e nunca será, contra ponto da vida. A morte é parte construtiva do processo de viver. Em termos mais amplos, tudo tem um começo e em breve um fim, entende-se em breve como algo que vai acontecer eventualmente. Embora todo mundo saiba disso, ou tenha uma pequena noção acerca disto, o fim nunca é encarado como algo normal, e não digo isso com o tom de que, "ah, acabou, que bom!" ou "acabou? é, um dia acaba mesmo..", mas a questão que me remete os pensamentos, é o problema de achar que é algo demais e freqüentemente ligado ao erro. Não era pra ter sido ou coisas assim são as soluções, todavia vejo melhor como se tudo tivesse que ser vivido do jeito que é, inúmeros outras pessoas já disseram isso, e outra infinidade de pessoas já concordaram e repetiram as mesmas constatações: "Tudo vale a pena quando a alma não é pequena" ou "Que não seja imortal, posto que é chama. Mas que seja infinito enquanto dure", mas sempre as coisas não podem ser vividas deste, ou daquele jeito, senão é desperdício, um erro, e eu não concordo, acho que as coisas não vêm com data de validade, tão pouco tenha carência, onde só pode vir a dar errado depois de tanto tempo de uso. Vejo que pensar como um erro, um desperdício é não ver as coisas boas, e sempre existem coisas boas, senão, não havia começado. Vejo que olhar com este pessimismo faz com que tudo perca a graça e a troca que existiu. As coisas acabam, as luzes se apagam, mesmo assim o brilho nunca é efêmero.

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