terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Colheita

Colheita da minha vida.

Eu plantei de má fé. Deus é testemunha.

Agora hei de colher os frutos podres e bichados.


Dor é olhar para meus frutos.

Dor é dizer que errei.

Alegria é saber que mudei.


Mudei. Mudei de plantação.

As minhas flores nem sei mais se existirão.

Se sumirem é consequência de meus atos.

Tenho de aprender a viver com meus erros.


Peço perdão por ter machucado minha flor.

Odeio ver suas pétalas ao chão.

Mas para iniciar nova plantação, 

preciso destruir meu velho terreno.


Eu estou tentando, colhendo os frutos ruins

De uma vida ruim.

Assim que acabar de podar estas maldades,

Irei plantar felicidade.


Até já arei a terra e joguei as novas sementes,

Mas estas demoram para crescer,

Enquanto isso as velhas contaminam meu viver.


Perdão minha flor por suas pétalas.

2 comentários:

Carol Matos disse...

Mas... nem todas as flores tem que sair né?!

Algumas sementes caíram no lugar certo viu?! Ninguém é totalmente perfeito ou imperfeito... Humanos apenas!

A grandeza está em admitir a falha e tentar mudar... e nisso meu caro poetinha, você está sendo um gigante!

=*************

Carol Matos disse...

És humano, e não há nada errado nisso...

Todos já causamos dor, como já fomos feridos! A diferença? É como a gente responde a isso... É bom não saber de vez em quando, e da eterna busca que somos feitos poetinha...

Ninguém nasce sabendo, cometeste erros, ainda passíveis de conserto. Não vives errado... vives apenas! Com todos os direitos:o de errar, e principalmente de ser feliz!

=*