terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Volver

Sinto o colchão ainda quente,
Amarrotado, mas ainda vazio.

Tenho você em minha mente,
Sem rosto, embaçado, tardio.

Nas noites de minhas tormentas,
Os pensamentos pontiagudos vivem
Nas encostas da razão,
Inibindo supostas vontades e anseios.

À quem hei de partir,
Se tu não não estás aqui?

Como descrever o branco mental?

Volto a dedicar à tristeza real.

Um comentário:

Mariana Klein disse...

ahh como me identifico....
rs...