domingo, 14 de fevereiro de 2010

Lança

Quarta feira de cinzas,
No salão: vidros, cacos, restos e rostos.
Clóvis melindroso, escorrendo na face.
Dois anos depois, no mesmo carnaval.

Sozinho no meio do salão,
Na chuva que cai ao redor,
Os passos molhados no chão.

No mesmo lugar onde tudo começou,
O amor e a paixão, não eram personificados,

Amava os sentimentos, mas não existiam donos.

Setecentos e trinta dias.

Amor. Dor. Cor. Amo. Ao. A? O?

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