Que se comunicava através da coincidência dos caminhos afáveis.
Escutava palavras que nem foram ditas,
Em cruzamentos onde o peito assumiu a carência, sobrando estranhos e suas vidas.
Depois houve tempo sem encontro,
Tempos em que cego te perdi, sem voz, só outono.
Quis e fiz te encontrar,
Precisei perguntar o óbvio para fazer o coração escutar.
Minutos em que o tempo fez-se vida,
Palavras em que o verbo fez-se amor.